terça-feira, 29 de novembro de 2011

Fungos se alimentam de radiação em Chernobyl

      Pesquisadores dos EUA descobriram recentemente que 37 espécies de fungos surgiram na usina nuclear desativada de Chernobyl, na Ucrânia. Na usina, que foi palco do maior desastre nuclear da história, os níveis de radiação são altíssimos, de forma que formas de vida não sobreviveriam por muito tempo lá. É um dos lugares mais perigosos e contaminados do planeta.

                            Radioatividade: mortal para todas as formas de vida, menos para os fungos de Chernobyl


       Apesar de toda a hostilidade deste inferno nuclear, essas espécies de fungos penetraram pelas "brechas" do "Sarcófago de Concreto" com o qual a usina está selada. Lá, essas criaturas sofreram uma mutação e tornaram-se capazes de realizar uma espécie de  "radiossíntese", ou seja, absorver a radiação e transformá-la em energia para viver. Já é incrível que uma forma de vida possa sobreviver à radiação, se alimentar dela então, parece algo vindo da ficção científica. Apesar disso, essa descoberta fantástica é real.
  
                                                           Usina de Chernobyl antes do acidente


        A descoberta foi feita durante uma inspeção de rotina no local. Um robô que vistoriava o interior da usina encontrou uma meleca preta crescendo pelas paredes do reator 4 - o mesmo que explodiu em 1986 - , eram os fungos. Segundo a cientista Ekaterina Dadachova, os fungos estariam utilizando uma espécie de pigmento, a melanina, da mesma forma que as plantas usam a clorofila.


                                                               O sarcófago de Chernobyl

Fontes de pesquisa e imagens:
Revista Super Interessante, edição 257, Outubro de 2008, Editora Abril.
http://tosabendoquimicabahia.blogspot.com/2010/05/usinas-nucleares.html
http://templodossabios.blogspot.com/2010/09/
http://www.elmundo.es/elmundo/2007/09/17/ciencia/1190047776.html

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