Apesar de toda a hostilidade deste inferno nuclear, essas espécies de fungos penetraram pelas "brechas" do "Sarcófago de Concreto" com o qual a usina está selada. Lá, essas criaturas sofreram uma mutação e tornaram-se capazes de realizar uma espécie de "radiossíntese", ou seja, absorver a radiação e transformá-la em energia para viver. Já é incrível que uma forma de vida possa sobreviver à radiação, se alimentar dela então, parece algo vindo da ficção científica. Apesar disso, essa descoberta fantástica é real.
Usina de Chernobyl antes do acidente
A descoberta foi feita durante uma inspeção de rotina no local. Um robô que vistoriava o interior da usina encontrou uma meleca preta crescendo pelas paredes do reator 4 - o mesmo que explodiu em 1986 - , eram os fungos. Segundo a cientista Ekaterina Dadachova, os fungos estariam utilizando uma espécie de pigmento, a melanina, da mesma forma que as plantas usam a clorofila.
O sarcófago de Chernobyl
Fontes de pesquisa e imagens:
Revista Super Interessante, edição 257, Outubro de 2008, Editora Abril.
http://tosabendoquimicabahia.blogspot.com/2010/05/usinas-nucleares.html
http://templodossabios.blogspot.com/2010/09/
http://www.elmundo.es/elmundo/2007/09/17/ciencia/1190047776.html
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