Imagem ampliada da flor da Arabidopsis thaliana
A experiência foi feita pela Universidade de Varsóvia constatou que as plantas são mais sofisticadas do que parecem - elas têm formas primitivas de memória, raciocínio e aprendizado. Ou seja. inteligência. Os cientistas colocaram uma planta da espécie Arabidopsis thaliana (parente da mostarda) num ambiente escuto. Em seguida apontaram um feixe de luz sobre uma folha. Os cientistas descobriram que essa folha era capaz de enviar instruções para as demais, pois, apesar de não estarem recebendo luz, imediatamente elas começaram a se preparar para isso. As plantas também são capazes de se lembrar, por até 4 dias, quando foi que receberam luz pela última vez, e até qual foi a tonalidade dessa luz. Os cientistas acreditam que as plantas usem essa informação para saber em qual época do ano estão. "Isso poderia ajudá-las a se preparar contra doenças típicas de cada estação", explicam os autores do estudo.
Trevo da Espécie Trifolium repens, na natureza.
A memória e a comunicação das folhas utilizam um sistema de enzimas, que são armazenadas e transportadas pela planta. Esse é o mesmo recurso que permite que as plantas "conversem". Em 2007, cientistas holandeses descobriram também que os trevos Trifolium repens estão conectados e alertam uns aos outros da presença de lagartas parasitas - elas reagem à essa ameaça deixando suas folhas mais duras e menos apetitosas.
Arabidopsis thaliana, na natureza
Fontes de pesquisa e imagens:
Revista Super Interessante, edição nº 282, Setembro de 2010, Editora Abril
http://plant-identification.co.uk/skye/cruciferae/arabidopsis-thaliana.htm
http://www.eb.tuebingen.mpg.de/news/the-blossoms-of-maturity
http://www.missouriplants.com/Whitealt/Trifolium_repens_page.html
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