Mas o grande enigma da Esfínge, e que gera grande controvérsia no meio científico, é a sua data de fundação. A versão mais aceita, é de que a Esfinge foi esculpida no reinado do faraó Quéfren (2520 a.C. a 2494 a.C.). Porém há quem diga o contrário.
Um dos maiores opositores a essa datação da Esfinge é o geólogo e geofísico Robert Schoch, professor da Universidade de Bóston. Ele conduziu estudos que mostraram que o corpo da esfinge possui fissuras provocadas por erosão que , segunde ele, só podem ter sido provocadas por água da chuva ou água corrente. "Só que ela está localizada no deserto do Saara, e a região foi árida nos últimos 5 mil anos". Diversas construções da época de Quéfren possuem marcas do vento e da areia, mas não de inundações. As partes mais antigas da esfinge, como o corpo, podem ser de até 9000 a.C., "época em que havia muitas chuvas na região", diz o geólogo.
O faraó Tutmés IV, que reinou entre 1419 a 1386 a.C., sonhou que o deus-sol lhe prometia que, se ele limpasse toda a areia da esfinge, iria se tornar faraó, o que indica que naquela época, a esfinge já estava à bastante tempo coberta de areia, reafirmando a teoria de que ela é mais antiga do que se supõe. Teriam os egípcios chegado muito antes naquelas terras? Ainda há muito o que se investigar;
O enigma está também no rosto da esfinge. De quem é o rosto que serviu de modelo para ela? Existem teorias de que poderia ser do faraó Quéops, pai de Quéfren, ou de Amenemhat II. Uma perícia no século passado só deu uma certeza: de que o rosto da esfinge não é o de Quéfren.
Enfim, quanto mais se descobre sobre o Egito Antigo, maiores são os seus mistérios.
Fontes:
Aventuras na Histório, Edição Especial, Egito. Editora Abril
Wikipédia. Esfinge de Gizé.
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